sexta-feira, 29 de abril de 2011
DESRESPEITO A NATUREZA
A sociedade moderna é uma grande produtora de lixo.
Criamos hábitos nada saudáveis, de descartar embalagens e outros tipos de invólucros que poderiam ter utilidade caso fossem reciclados. Nessa escalada maluca do consumismo, não nos damos conta do volume de coisas que jogamos no lixo, lixo é tudo aquilo que consideramos impróprio para o consumo.
Entre essas muitas coisas impróprias, têm umas mais que as outras por causarem danos enormes ao meio ambiente ou pelo odor que exalam. Mas isso é só um detalhe. Adotamos esse comportamento em nome da modernidade e do nosso estilo de viver. Temos pressa e não podemos nos dar ao luxo de lavar uma embalagem de leite longa vida e depositá-la num local adequado para reciclagem. Mas isto dá muito trabalho
diante desse estilo de vida e da nossa pressa de viver, de enriquecer, de comprar mais, de ter mais.
A sociedade moderna acabou produzindo outro tipo de produto descartável: o ser humano! Eles estão aos montes debaixo dos viadutos da cidade, nas esquinas, nas praças, em prédios abandonados, nas ruas, enfim é só prestar atenção.
Esse tipo de lixo se mistura com o outro lixo que depositamos nas ruas em sacos plásticos e nos confunde. Não dá mesmo para prestar a atenção em tudo, assim justificamos.
Classificamos esses seres que estão por ai aos montes, de lixo.
Alias, são mal cheirosos, vivem em farrapos, sempre procurando algo nos sacos plásticos para aplacar um ronco que surge no estômago, mas que vem da alma.
Até desviamos nosso caminho, guando nosso destino nos obriga a passar por uma “cracolândia”, por exemplo. São tantos lixos de todos os sexos e tamanhos. Isso nos perturba demasiadamente!
Ás vezes notamos a presença desses lixos, caminhando entre nossos veículos, com as mãos estendidas implorando uma moeda. Outros mais ousados se oferecem para passar uma água e um rodinho nos vidros dos nossos carros. Que absurdo!
Mas tem momentos em que, mais que notar sentimentos a presença desse lixo humano que a sociedade moderna produz aos montes: quando estamos na mira do seu revólver.
Reportagem: Vitor/Mario
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