terça-feira, 6 de maio de 2014



CORREDORES EXCLUSIVOS PARA OS ÔNIBUS GERA PROTESTOS EM SÃO PAULO

A prefeitura de São Paulo está criando, nas principais ruas e avenidas da cidade, corredores exclusivos para os ônibus, com o objetivo de aumentar a velocidade dos mesmos e estimular o uso do transporte coletivo na população.
O reflexo dessa empreitada, pelo menos em um primeiro momento, é o protesto de uma parcela da população, principalmente das pessoas que possuem carro próprio, muitas vezes até mais de um, com placas de finais diferentes, objetivando driblar o rodízio semanal,  (criado exatamente para diminuir o número de veículos nas ruas).
O que podemos notar nesse trânsito caótico como qual somos obrigados a conviver, é o fato de que muitas pessoas, quando  no interior de seu veículo, se sentem superiores aos demais. Tudo podem principalmente quando de posse de um carro último tipo e com motor possante.
Parece que têm em mente que a atitude de dispensar seu carro e usar o transporte público os tornará um simples mortal.
Com certeza, a implantação de corredores de ônibus por si só não resolverá o problema do trânsito paulistano. Porém, algo tem que começar a ser feito, exigindo inclusive o sacrifício de uma minoria, em prol da maioria.
Ou então de nada adiantará possuir um carro de luxo, que não sairá do lugar.
Sergio Perisatto. Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário Assunção - Unifai.



segunda-feira, 5 de maio de 2014


Um grupo de cientistas da Romênia desenvolveu  um novo tipo de sangue artificial, produzido com água, sal e com a proteína hemeritrina, extraída naturalmente das espécies de minhocas que vivem no habitat marinho. A solução poderá ser disponibilizada a partir de 2015 nos bancos de sangue de todo o mundo, sendo muito viável para transfusões e situações de emergência.
Criado pelos pesquisadores romenos da Universidade de Babes-Bolyai de Cluj-Napoca em parceria com as universidades de Bristol e Edimburgo (ambas no Reino Unido), o novo sangue artificial já foi testado em laboratório e apresentou ótimos resultados e receptividade. Além de ser indicada para situações de emergência, a nova substância também é aceita por todos os tipos sanguíneos.
Nos testes, o que mais impressionou a comunidade científica foi o fato de o sangue “de minhoca” permanecer intacto às transfusões e ter alta durabilidade. Esta não é a primeira substância desenvolvida para ser equivalente ao sangue humano, no entanto, é a mais eficiente – principalmente devido à proteína presente nas minhocas marinhas utilizadas na preparação do sangue.
Conforme publicou o site InHabitat, a proteína hemeritrina é mais potente que as próprias hemoglobinas naturais do sangue, devido à sua alta resiliência. Durante os testes, os cientistas verificaram que a substância artificial é capaz de transportar oxigênio pelo organismo até que o estoque de sangue humano volte aos seus padrões de normalidade, com a recuperação do paciente depois da transfusão.